segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Chave do coração

Ás vezes precisamos abrir as portas do coração e ás vezes precisamos fechá-las também. Na verdade precisamos entregar a chave em mãos a pessoas que realmente a mereçam. Tudo de mais singelo que há dentro de nós está na alma, no coração, no nossos sentimentos,  e deve ser guardado com cuidado. Muitas vezes nos decepcionamos por nos  abrirmos demais, por confiar demais, muitas vezes em pessoas que não possuem a sabedoria de guardar nossos segredos e sentimentos. A sabedoria de discernir entre confiável e não confiável entre amizades e relacionamentos vem com o tempo e com a experiência.

Devemos aprender a manejar as palavras, antes de tecer uma amizade e antes de abrir-se com alguém é aconselhável saber com quem se está lidando, pois nem sempre nossos segredos são interpretados da maneira correta ou são bem-vindos. 
Ouvir e lidar com segredos alheios também significa saber lidar com as diferenças.

Diminuir a expectativa nas pessoas não significa ser alguém frio, mas significa estar preparado para um não, para algumas decepções, e estar despreparado para as coisas mais belas e inesperadas, como atitudes que nos surpreendem. Antes de lidar com qualquer ser humano em qualquer relacionamento devemos saber que todos estamos sujeitos a falhas, todos podemos magoar, faz parte da nossa natureza. Perdoar é um outro passo imenso, pois o perdão nos livra do peso de uma mágoa e pode livrar ao próximo também.

Aprender a lidar com as diferenças, com o tempo de cada um, com as palavras, com as expectativas, com o perdão, faz parte de um relacionamento saudável e maduro. Lembrando que todos temos o nosso tempo interno de processar as coisas, e lembrando que ás vezes cometer erros pode ser o início de um novo aprendizado.

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